Quando os sonhos desmoronam...

Nos últimos meses tenho recebido e-maills, recadinhos no orkut e até mensagens no celular de pessoas próximas contando seus dramas, desabafando. Pedindo ajuda, uma palavra de conforto qualquer. Não, gente, eu não sou psicóloga, não sou terapeuta, sou apenas amiga, profissional da alma humana que a vida formou.

Não sei o que acontece, mas acabo sendo ouvinte de muitos dramas, tento ajudar com uma palavra amiga, indicando um caminho, até mesmo um profissional que possa ajudar. Dou conforto, ombro amigo e tento ser o mais imparcial possível na situação.

E são tantas as dores. Do filho que se decepcionou com o pai. Da filha que esperava da mãe uma atitude madura em relação a vida. Do amigo que se irritou com o chefe. De uma amiga que se separou do marido. Da outra que teve o coração partido por alguém que se foi... São tantas dores, tantos amores. O amor é uma dor imortal que não escolhe o destino. Ela simplesmente chega, em qualquer época, idade ou fase da vida. Quando a gente pensa que está indo tudo bem, tudo desmorona...

Se você que está lendo estas linhas agora está passando por algum momento semelhante a esse, espero que eu te ajude de alguma forma. Se você está passando por qualquer problema ou situação difícil, saiba que isso é passageiro. Nada é eterno, nem você e nem a sua dor.

Os problemas da vida são como um castelo de areia que a gente tenta insistentemente construir, mas as ondas teimam em derrubar. E na real a vida é assim mesmo. É um castelo de areia desmoronado pela onda...

Tente não pensar muito no castelinho desfeito, porque nesta vida, virão ondas e mais ondas para nos desestruturar. Pense que sem a água da mesma onda que derruba os castelos de areia, a gente constrói outros... Não dá para fazer um castelo com a areia seca. Ele não fica firme, não resiste a nada, nem ao tempo. A onda é peça fundamental para a construção de um novo castelinho.

Espero que você consiga reerguer seu castelinho, aproveitando cada "marolinha" que o mar insiste em jogar.

Foto: Coastal Living

PS: Post feito especialmente para uma amiga!

Coração de Mãe sente...

Estou em meu trabalho. O telefone toca. Ao atender, escuto a doce voz de minha filha do outro lado. Chorosa ela diz: "Mamãe, eu fico muito triste quando acordo e não te vejo."

Não era nada demais, eu apenas saí e não quis acordá-la, porque estava num soninho gostoso... Mas aquela frase acabou comigo. Queria largar tudo, sair correndo pela rua para chegar em casa e dar ao menos um colinho para a minha pequena... Na certa, ela acordou saiu andando pela casa, não me achou no quarto e foi para a casa da avó que fica nos fundos. Ou quem sabe até ficou tristinha em sua cama chorando a minha ausência.

Como disse acima, não é nada demais, mas machuca o coração de uma mãe ouvir o choro do filho, em qualquer circunstância. Principalmente quando se está longe deles. Daqui uns minutos eu estarei em casa almoçando e vou curtir minha pequena. Vou arrumá-la para a escola, dar mil beijinhos e acalmar o coração...

Coração de mãe sente...

Foto: Alandro Al

Pula a Fogueira

Pula a fogueira Iaiá, pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar. Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.

Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.

Mês de Junho. Adoro esta época do ano. Está frio, muitas festas caipiras. Comidas gostosas, reunião de amigos, famílias, quadrilha da escola... Crianças felizes a correr pelo sereno. Disputa pelas varas na barraca da Pescaria. Maçãs do Amor brilhando na mesa de doces. Cocadas, milho-verde, canjicas, caldos, cachorro-quente. Um cheirinho de quentão toma conta da festa. E a sanfona a embalar a noite.

Música: Pula a Fogueira
Autor: João B. Filho

Pequena História

Essa semana a Maricota chegou em casa eufórica com os deveres. Tinha que desenhar um amiguinho da sala. E no decorrer do dever ela foi me contando. Este mês cada aluno tem seu dia na salinha, onde as crianças levam uma caixa contando a sua história. Como, quando e onde nasceu. Levam objetos, brinquedos, roupinhas que contam um pouco deles. Então todo dia tem uma novidade, uma história diferente. Ela estava na maior preocupação com o dia dela. (A professora ainda nem marcou a data... rs!) E lá fui eu montar a tal caixinha. Imagina se chega no dia dela e eu não estou com tudo preparado? Ai, ai, ela me come viva... rs!

Só sei que passamos a noite de ontem juntando várias coisinhas fofas em meio às lembranças gostosas do nascimento da Mariana. A danadinha tem apenas 4 anos e 7 meses e a gente tem tanta história, tanta coisa que uma caixinha é pouco para reunir tudo... Só sei que dá saudade de cada pedacinho do que vivemos neste pouco tempo de história juntos.

Obrigada Senhor pela minha família!

A formiguinha boladona

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.

Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'. Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer.
Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison. E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. - Será que você poderia cuidar da minha toca? - E a formiguinha respondeu: - Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu? - Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?E a cigarra respondeu: - Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris... À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?

Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!!!'

Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer,
pois trabalho em demasia só traz benefício em
fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida.
Ela é única!!!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão,
adicione açúcar, pinga e gelo, e...

Seja feliz !

kkkkk.... Eu adorei essa "fábula"....
Beijos da Sô

"Deserviço"

Nada pior do que você estar com um milhão de arquivos abertos, fazendo tudo ao mesmo tempo. Formatando arquivos on-line, baixando outros, e de repente a energia acaba. Isso é mais um dia de vida nas cidades onde a Ampla atua. Praticamente toda a semana temos um pique de energia. A instabilidade é constante. Quando está chovendo, trovejando a gente até entende. Mas a maioria das vezes isso ocorre com o céu aberto, azul, e um sol lindo...
Vai entender...

Foto: Ampla

Feliz dia dos Namorados

Amar!
É quando não dá mais prá disfarçar
Tudo muda de valor
Tudo faz lembrar você
Amar!
É a lua ser a luz do seu olhar
Luz que debruçou em mim
Prata que caiu no mar

Suspirar sem perceber
Respirar o ar que é você
Acordar sorrindo
Ter o dia todo prá te ver

O amor é um furacão
Surge no coração
Sem ter licença prá entrar
Tempestade de desejos
Um eclipse no final de um beijo
O amor é estação
É inverno, é verão
É como um raio de sol
Que aquece e tira o medo
De enfrentar os riscos
Se entregar...

Amar!
É envelhecer querendo te abraçar
Dedilhar num violão
A canção prá te ninar

Suspirar sem perceber
Respirar o ar que é você
Acordar sorrindo
Ter o dia todo prá te ver...

O amor é um furacão
Surge no coração
Sem ter licença prá entrar
Tempestade de desejos
Um eclipse no final de um beijo
O amor é estação
É inverno, é verão
É como um raio de sol
Que aquece e tira o medo
De enfrentar os riscos
Se entregar...

Post especial para o meu amor... Beijo, te amo...

Foto: Flickr

Música: Amar é - Roupa Nova

Quando chega a hora...

Acabei de ler esta notícia e fiquei espantada. Imagino os familiares que desolação.

Italiana que perdeu voo da Air France morre em acidente de carro, diz jornal

Asteriscos

Bem, o post anterior eu comentava sobre a delícia de receber pessoas queridas em casa. Ele foi finalizado com três ***. Explico.

A visita em questão era a minha queridíssima irmã, co-autora deste blog e meu amado sobrinho. A chegada deles era surpresa para a minha mãe. Só eu e o marido sabíamos. Curtimos então o feriado juntinhos em nossa casa. Estava uma delícia um tempinho frio, meio chuvoso. Almoçamos um Bobó de Camarão perfeito feito pela matriarca da família...

Coisa boa é estar cercado de quem a gente ama...

Feriado + Pessoas Queridas = Dia Feliz

Amanhã é feriado, não vou trabalhar. Ontem também foi. Era aniversário da cidade onde moro. Amanhã porém será diferente. Estaremos eu, o maridão e a Maricota em casa. Receberemos um casal muito querido em nossa casa. É tão bom receber pessoas amigas que nos fazem bem. Estou aqui as voltas com os preparativos dessa visitinha. Depois conto com mais calma como foi o meu dia.

Beijos e bom feriado para vocês também!!!

***

Por um mundo melhor...

Sempre me pergunto o que posso fazer de útil para ajudar o planeta. Leio em revistas, jornais. Assisto programas na TV sobre ações verdes e campanhas de conscientização ambiental e fico sempre a pensar como contribuir. No final de semana que passou enquanto estava na luta dos afazeres domésticos me dei conta de que eu contribuo para a causa de maneira positiva, meio que inconscientemente, já há bastante tempo.

Explico. Todas ás vezes que lavo roupas, utilizo a água que sai da máquina para lavar a minha área, lavar panos e até calçados. É que a instalação da minha máquina não tem escoamento pronto, então a gente utiliza aquela peça acoplada ao tanque. Então toda a água dispensada na lavagem é convertida para o tanque. E é essa água que eu reutilizo. Tampo o tanque e com um pequeno balde, ou uma jarra, jogo a água no chão e esfrego com a vassoura. A água já vem com sabão da roupa e é ótima para a limpeza do chão... Com os panos ou calçados eu uso a água para deixar de molho e depois levo. A sujeira sai mais facilmente e eu não gasto tanta água... Uma beleza, não é mesmo?

Foto: Wikimedia Commons

Voo Air France 447

É com muita tristeza que lemos notícia como essa. É desesperador o que essas famílias estão passando, principlamente porque não há muita pista, não há corpos, nada que acabe com as esperanças... Na minha opinião quando há um enterro, fica mais visível para aceitarmos a perda de alguém, apesar que essa coisa toda de velório e sepultamento seja um martírio para mim.

Quando soube do acidente e do possível local da queda, senti um frio na espinha. Lembrei de quando eu era criança e um avião da FAB cai por aquelas redondezas. Dentro dele estava o pai de uma amiga minha. O corpo dele e dos outros militares nunca foram encontrados. Lembro dela contando do acidente, naquela inocência de criança, revelando que o lugar era cheio de tubarões. Ela fazia até graça com aquilo, foi a forma que ela viu de aceitar a tragédia. Eu lembro bem disso e de como fiquei consternada com a história, e o quanto aquilo me marcou. Sempre que ouço falar em Fernando de Noronha, me lembro da minha amiga e de sua história.
Que as famílias possam obter o consolo de Deus neste momento tão doloroso.
Triste...

Foto: My Law Life